quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A Elegância do Ouriço: Muriel Barbery



À primeira vista, não se nota grande movimento no número 7 da Rue de Grenelle - o endereço é chique, os moradores são gente rica e tradicional. Para ingressar no prédio e poder conhecer seus personagens, com suas manias e segredos, será preciso infiltrar um agente ou uma agente ou por que não duas agentes?

A Morte do Gourmet: Muriel Barbery



Neste romance, o maior crítico de gastronomia da França é desenganado pelos médicos e decide perscrutar a memória em busca do gosto perfeito. Em seu leito de morte, o grande crítico gastronômico Pierre Arthens é tomado pela última obsessão - lembrar­se do sabor que mais o enfeitiçara. A viagem aos meandros do paladar começa na infância do protagonista, quando as artes culinárias da avó desabrocharam seu talento, e termina na consagração do profissional que celebrava deliciado uma simples sardinha frita ou um inesquecível sorbet de laranja. No caminho, ele descreve a descoberta dos sashimis; a sensualidade dos tomates amorosamente colhidos na horta da casa de sua tia; o primeiro gole de uísque; o aveludado erótico da ostra. Sabores e odores misturam­se na memória do agonizante. Em contraponto às suas recordações surgem as vozes das vítimas de seu cinismo e egoísmo - a mulher e os filhos, a amante, o aluno, o gato de estimação e até mesmo a concierge Renée.

Chocolate: Joanne Harris




A dona de uma loja de doces conquista com suas iguarias os moradores de um vilarejo na França.
Na obra, mãe e filha decidem morar em um pequeno vilarejo francês e acabam causando uma verdadeira revolução no local ao abrirem uma loja especializada em chocolates finos quase em frente à igreja. Com isso, elas ganham logo a inimizade do padre Reynard, que identifica ali uma ameaça em potencial para a moral e os bons costumes de sua comunidade na mistura de aromas e sabores tentadores. Alternando o foco narrativo entre Vianne e Reynaud, a autora cativa os leitores com uma trama que aborda, com rara sensibilidade, o preconceito contra as diferenças.

Como Água para Chocolate: Laura Esquivel




Uma camponesa se vale dos dotes culinários para impedir que o amado retorne para a guerra.
Neste surpreendente romance que tem como subtítulo Romance em fascículos mensais com receitas, amores e remédios caseiros, tudo gira em torno da cozinha. Cada capítulo é aberto com uma extraordinária (e perfeitamente realizável) receita, em torno da qual não só se aglutinam os comensais que as consomem como também se “cozinham” e “coalham” amores e desamores, risos e prantos (sobretudo risos).

Tomates Verdes Fritos: Fannie Flagg




Neste romance, as narrativas são entrelaçadas ao longo de várias épocas, a começar pela década de 1980 e recuando no tempo até as primeiras décadas do século XX, revelando doces lições de vida, delicadas, comoventes e hilariantes.
 A culinária serve para afogar as mágoas e acalmar a solidão. 

Tomates Verdes Fritos: Fannie Flagg




Neste romance, as narrativas são entrelaçadas ao longo de várias épocas, a começar pela década de 1980 e recuando no tempo até as primeiras décadas do século XX, revelando doces lições de vida, delicadas, comoventes e hilariantes.
 A culinária serve para afogar as mágoas e acalmar a solidão. 

A Festa de Babette : Isak Dinesen (Karen Blixen)


A Festa de Babette (conto), Isak Dinesen (Karen Blixen) Em 1871, em noite de tempestade, Babette chega a um vilarejo na Dinamarca, fugindo da França durante a repressão à Comuna de Paris. Ela se emprega como faxineira e cozinheira na casa de duas solteironas, filhas de um rigoroso pastor. Ali ela vive por quatorze anos, até que um dia fica sabendo que havia ganhado uma fortuna na loteria e, ao invés de voltar à França, ela pede permissão para preparar um jantar em comemoração aos centésimo aniversário do pastor. A princípio, os convidados ficam assustados, temendo ferir alguma lei divina ao aceitar um jantar francês, mas acabam comparecendo e se deliciam com a festa de Babette.